Viagem no tempo.

A viagem no tempo foi assunto tratado em várias séries e filmes ao redor do mundo, porém voltando ao mundo real surge a pergunta: é possível viajar no tempo? A resposta é sim, mais precisamente para o futuro tal como diz o Rodrigo Nemmen, astrofísico, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e pesquisador de buracos negros.
Até hoje, estudos, teorias e cálculos comprovam que isso é factível de duas maneiras: embarcando em uma viagem próxima à velocidade da luz ou sobrevoando uma região onde a força da gravidade seja extrema, como uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.
Há duas formas de entender isso, duas propostas de Albert Einstein, a Teoria da Relatividade Especial ou Restrita e a Teoria da Relatividade Geral.

A teoria da relatividade especial: viajar próximo à velocidade da luz, o tempo passa mais devagar. Exemplo: “Suponha que você é um astronauta e viaja no espaço, que é um ambiente sem gravidade, por um ano inteiro próximo à velocidade da luz. Para um observador que está na Terra, terão se passado 70 anos”,

Teoria da Relatividade Geral:Einstein descobriu que quanto maior é o campo gravitacional de uma região, mais o tempo passa devagar nesse local quando comparado a um campo gravitacional mais fraco.

Algo interessante, é um paradoxo envolvendo viagem no tempo e mudanças na história, que diz que: Se um indivíduo viajasse para o passado e matasse o seu próprio avô, e depois voltasse para o presente, essa pessoa deixaria de existir? Pensa-se que sim, pois com o avô morto, nem seu pai, nem ele mesmo nasceriam. Mas esse paradoxo diz que o Universo criaria uma nova linha do tempo na história desse sujeito, onde ele seria agora neto de outra pessoa. Não sei o nome dessa teoria, nem nunca consegui encontrar pesquisas. Alguém sabe mais à respeito?

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Existe alguma relação da Teoria da Relatividade Geral com a Teoria dos Buracos negros, visto a relação de espaço-tempo?

Caio Alves Oliveira escreveu:Existe alguma relação da Teoria da Relatividade Geral com a Teoria dos Buracos negros, visto a relação de espaço-tempo?

dedo coça para responder, mas vou deixar a bola levantada.

Pode ser que o questionamento que farei seja meio estúpido; mas então segundo a teoria da Relatividade Geral, corpos que surgiram no mesmo momento (tendo em consideração o Big Bang) possuem tempos de vida diferentes de acordo com a gravidade de sua região?

De acordo com a Teoria da Relatividade Geral, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo partículas que se movem à velocidade da luz, podem escapar, pois a sua velocidade é inferior à velocidade de escape desses corpos celestes infinitamente densos. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela massiva com pelo menos 30 vezes a massa do Sol em uma supernova, e que logo depois, desaparecerá, dando lugar ao que a Física chama de singularidade, o coração de um buraco negro, onde espaço-tempo deixa de existir.
Fonte: Wikipedia

Li no site da Revista Galileu que a teoria da Relatividade Geral pôde ser comprovada por meio de um buraco negro! Segue abaixo a pesquisa na íntegra para maiores esclarecimentos:

Por meio do instrumento Very Large Telescope, localizado no Chile, o Observatório Europeu do Sul (ESO) concluiu uma análise que começou há 26 anos. Graças à tecnologia disponível na atualidade, os cientistas conseguiram observar com detalhes o comportamento de uma estrela que passava próxima a um buraco negro que está situado no centro da Via Láctea — a 26 mil anos-luz de distância da Terra.

Foi possível detectar que a velocidade atingida pela estrela era muito expressiva, de quase 3% a velocidade da luz, comprovando a teoria de Einstein a respeito da influência de um campo gravitacional intenso sobre um objeto espacial: a variação do comprimento de luz emitida pela estrela S2 apresentava os mesmos índices calculados pela Teoria da Relatividade Geral.

A oportunidade de observar o comportamento de uma estrela em um campo gravitacional de enorme intensidade, como um buraco negro, permitiu testar as leis da física em condições extremas. Além das observações realizadas no observatório localizado no Deserto do Atacama, o trabalho contou com a participação de pesquisadores de instituições francesas e alemãs.

De acordo com o ESO, a análise do comportamento da estrela S2 só foi possível com o auxílio de equipamentos como o GRAVITY, que consegue fazer medições precisas do posicionamento dos corpos celestes.

O buraco negro é um corpo tão grande que nada que estiver dentro de um limite chamado de “horizonte de eventos”, nem mesmo a luz, pode escapar da gravidade emitida por ele. Geralmente, eles se formam a partir do colapso entre duas estrelas de massa expressiva.

Quando o físico Albert Einstein elaborou a Teoria da Relatividade Geral, ele previu que objetos deformam o espaço-tempo à sua volta, por conta da influência das interações gravitacionais. Planetas e estrelas distorcem o espaço-tempo como se ele fosse um tecido. Já os buracos negros são tão massivos que, além de distorcer, seriam capazes de "furar a rede que tece o espaço-tempo.

Copyright 2019

Retomando essa última frase “Já os buracos negros são tão massivos que, além de distorcer, seriam capazes de "furar a rede que tece o espaço-tempo.”, imagino que seja sobre isso que se sustentem as teorias que dizem ser possível viajar para outras dimensões através dos buracos negros.


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Julia Lorentz escreveu:Li no site da Revista Galileu que a teoria da Relatividade Geral pôde ser comprovada por meio de um buraco negro! Segue abaixo a pesquisa na íntegra para maiores esclarecimentos:

Por meio do instrumento Very Large Telescope, localizado no Chile, o Observatório Europeu do Sul (ESO) concluiu uma análise que começou há 26 anos. Graças à tecnologia disponível na atualidade, os cientistas conseguiram observar com detalhes o comportamento de uma estrela que passava próxima a um buraco negro que está situado no centro da Via Láctea — a 26 mil anos-luz de distância da Terra.

Foi possível detectar que a velocidade atingida pela estrela era muito expressiva, de quase 3% a velocidade da luz, comprovando a teoria de Einstein a respeito da influência de um campo gravitacional intenso sobre um objeto espacial: a variação do comprimento de luz emitida pela estrela S2 apresentava os mesmos índices calculados pela Teoria da Relatividade Geral.

A oportunidade de observar o comportamento de uma estrela em um campo gravitacional de enorme intensidade, como um buraco negro, permitiu testar as leis da física em condições extremas. Além das observações realizadas no observatório localizado no Deserto do Atacama, o trabalho contou com a participação de pesquisadores de instituições francesas e alemãs.

De acordo com o ESO, a análise do comportamento da estrela S2 só foi possível com o auxílio de equipamentos como o GRAVITY, que consegue fazer medições precisas do posicionamento dos corpos celestes.  

O buraco negro é um corpo tão grande que nada que estiver dentro de um limite chamado de “horizonte de eventos”, nem mesmo a luz, pode escapar da gravidade emitida por ele. Geralmente, eles se formam a partir do colapso entre duas estrelas de massa expressiva.

Quando o físico Albert Einstein elaborou a Teoria da Relatividade Geral, ele previu que objetos deformam o espaço-tempo à sua volta, por conta da influência das interações gravitacionais. Planetas e estrelas distorcem o espaço-tempo como se ele fosse um tecido. Já os buracos negros são tão massivos que, além de distorcer,  seriam capazes de "furar a rede que tece o espaço-tempo.

Copyright 2019

Retomando essa última frase “Já os buracos negros são tão massivos que, além de distorcer,  seriam capazes de "furar a rede que tece o espaço-tempo.”, imagino que seja sobre isso que se sustentem as teorias que dizem ser possível viajar para outras dimensões através dos buracos negros.


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Só para atualizar, a teoria da relatividade foi comprovada com experimentos, mesmo sem precisar ir a um buraco negro.

SIMULAÇÃO EXIBE ESTRELA S2 PASSANDO PRÓXIMA A BURACO NEGRO (FOTO: DIVULGAÇÃO/ESO)


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Já ouviram existência de outros universos além do nosso? De acordo com alguns teóricos, se analisarmos o cosmos tal e como ele é atualmente, podemos concluir que ele reúne uma série de condições extremamente propícias para o surgimento de vida.
Segundo os físicos, se as condições do nosso Universo fossem alteradas, mesmo que minimamente, nós, não estaríamos agora por aqui. Acontece que as leis-padrão da física não se aplicam na singularidade,e isso poderia, em teoria, alterar as condições do Universo no qual vivemos, dando origem a um novo espaço ligeiramente alterado.
Como podemos observar nosso próprio Universo pode ter surgido a partir de um buraco negro. Nesse caso, o Big Bang teria sido o resultado do colapso de uma estrela supermassiva em um universo diferente.

Space.com/Clara Moskowitz

Viagem no tempo é realmente possível? Imagine que você tem um relógio que te permite viajar no tempo e um dia você tem a brilhante ideia de viajar para algumas décadas atrás e se intrometer na vida dos seus avós, bem antes de você nascer (claro). Você aperta alguns botões e de repente você está de pé ao lado de seu avô que se encontra observando uma paisagem à beira de um precipício, considerando que você nunca foi um grande admirador de seu avô, você decide empurrá-lo pra fora da borda, a gravidade realiza seu trabalho e em alguns segundos não haverá mais vovô. Mas espera um pouco... Se você matasse seu avô antes mesmo que este possa conhecer a sua avó, você não teria nascido e consequentemente não seria capaz de voltar no tempo e matá-lo. Aqui está o problema, se você nunca existiu e nunca matou seu avô, não teria como ele ter sido morto por você, e como você não o matou, ele ainda está vivo mas isso significaria que agora sim você poderia estar vivo e agora poderia voltar no tempo e matá-lo de uma vez por todas e assim o "loop" eterno continuaria. Isso é chamado de o "Paradoxo do Avô" ou "Grandfather Paradox" em inglês, esse paradoxo lida com viagem no tempo em uma escala significante, então porque não começamos com algo menor? Digamos que eu e você estamos usando relógios idênticos, e nós os sincronizamos logo antes de eu ir para o espaço, na nave espacial eu estou viajando à 28.000km/h em relação à Terra, se eu orbitar por um tempo ao redor do planeta antes de voltar ao solo, quando compararmos as horas nos nossos relógios, perceberemos que menos tempo se passou para mim, uma diferença de tempo muito pequena mas ainda sim ela existe. Isso é chamado de dilatação do tempo, e simplesmente significa que de acordo com a teoria da relatividade de Einstein o tempo medido ao longo de trajetórias diferentes é afetado por diferenças entre gravidade ou velocidade (as quais afetam o tempo de diferentes maneiras). Um exemplo de dilatação do tempo é quando comparamos a passagem de tempo em uma estação espacial com a passagem de tempo na Terra, após passar 6 meses na estação espacial, astronautas envelheceram aproximadamente 0,005 segundos a menos do que as pessoas que estavam na terra, claro que é uma quantidade de tempo bem insignificante, mas seria bem mais aparente caso aos astronautas fossem capazes de viajar em uma velocidade mais próxima da velocidade da luz. Curiosamente, os efeitos da dilatação do tempo são razoavelmente pequenos até cerca de 70% da velocidade da luz, no entanto, assim que atingirmos 75% ou mais, os efeitos ficam mais dramáticos. Agora pense aqui comigo, é agora que as coisas começam a ficar um pouco esquisitas. Possivelmente o aspecto mais estranho da teoria da relatividade especial é que as distâncias se encurtam na direção do movimento, quando pensamos em viajar para um ponto que está à 10 anos luz de distância à 90% da velocidade da luz, você esperaria que demorasse 11 anos certo? Esse não é o caso, exatamente. Para um observador estacionário, pareceria sim que o corpo demoraria 11 anos, mas para os observadores que estão "dentro" desse corpo, não só o tempo mas a distância também dilataria e então para estes demoraria apenas 4.4 anos. Quer brincar com a dilatação do tempo pra tentar entender melhor tudo isso? Vou deixar aqui um site para uma calculadora de dilatação de tempo que achei, que me ajudou muito: (não tenho permissão para inserir links externos porém o nome do site é: "Time Dilation Calculator").
Depois de processar isso tudo, é comum acharmos tudo isso surreal e fascinante, porém isso é realmente viagem no tempo? Talvez não da forma que estamos acostumados a imaginar, mas de acordo com a natureza do espaço-tempo, é sim. Se você retornasse pra casa depois da sua breve viagem à 90% da velocidade da luz, você seria aproximadamente 9 anos mais velho enquanto todas as outras pessoas que ficaram na terra durante a sua viagem envelheceriam na verdade 22 anos. Logo, tecnicamente você viajou 13 anos ao futuro em relação ao seu tempo no espaço. Mas até agora, só exploramos viagens no tempo para o futuro, será que é possível viajar de volta no tempo? De acordo com algumas teorias, tipo específicos de movimento no espaço podem permitir viagem no tempo para o futuro ou passado, se esses movimentos e geometrias fossem possíveis, contudo, esse é um grande SE. Para isso, seria necessário algo como uma curva fechada em tempo real, que é um "loop" fechado no espaço-tempo, que teoricamente poderia permitir um objeto a retornar para seu passado. A ciência por trás da viagem no tempo para o passado é incrivelmente complicada (menos pra Einstein rs) e especulativa, muitos cientistas hoje em dia acreditam que não seja possível mesmo por causa do problema da causalidade, isso nos leva de volta ao paradoxo do avô, se de fato esses cientistas estão corretos e viajar para o passado pode de fato causar um paradoxo, então temos nossa resposta: viajar para o passado é impossível. Todavia, se o princípio de autoconsistência de Novikov estiver correto ainda há chances, esse principio defende que se há algum evento existente que causaria um paradoxo ou qualquer mudança ao passado, então a probabilidade desde evento é 0, logo seria impossível criar paradoxos de tempo, infelizmente (para os aspirantes à viajantes no tempo) o principio de Novikov não é amplamente aceito. Outra possibilidade seria os buracos de minhoca, que são tecnicamente permitidos pela relatividade geral. Para viajar no tempo usando os buracos de minhoca, estes teriam que ser buracos de minhoca transversais (se preparem para mais maluquices do espaço-tempo), para poder usar esses buracos de minhoca é necessário que sua criação seja de uma das duas formas explicadas a seguir: um lado do buraco teria que ser acelerado à uma porção significante da velocidade da luz e então trazido de volta ao ponto de origem, a dilatação do tempo resultaria em uma entrada de buraco de minhoca acelerada, envelhecendo menos que o lado estacionário (visto por um observador externo) ou um lado do buraco teria que ser colocado dentro do campo gravitacional de um objeto com a gravidade maior do que a da outra entrada e então retornado para uma posição perto da outra entrada. Sim, são conceitos muito complicados mas uma maneira mais fácil de entender seria imaginando uma folha de papel (representando o espaço-tempo), um buraco de minhoca é um área de espaço-tempo deformado com uma entrada e uma saída, que você pode representar e imaginar como se o papel estivesse dobrado ao meio com um buraco atravessando as duas partes dobradas do papel, como um atalho de tempo e distância entre dois pontos, o problema com os buracos de minhoca é que você não pode voltar para além do ponto de origem deste, então é mais como um caminho através do tempo ao invés de um mecanismo que te levaria de trás pra frente de um tempo para o outro. Em conclusão, é possível sim viajar no tempo para o futuro mas viajar para o passado é provavelmente impossível, claro que a ciência da física quântica e da viagem no tempo é incrivelmente vasta e muito além do alcance da maioria das pessoas, logo nós estamos provavelmente perdendo um elemento crucial para entender exatamente como o espaço-tempo funciona, mas quem sabe? Talvez alguém do futuro chegue no nosso tempo e nos dê a chave para desvendar esse mistério... ou isso causaria um paradoxo? O que vocês acham?

Viagem no tempo é realmente possível? Imagine que você tem um relógio que te permite viajar no tempo e um dia você tem a brilhante ideia de viajar para algumas décadas atrás e se intrometer na vida dos seus avós, bem antes de você nascer (claro). Você aperta alguns botões e de repente você está de pé ao lado de seu avô que se encontra observando uma paisagem à beira de um precipício, considerando que você nunca foi um grande admirador de seu avô, você decide empurrá-lo pra fora da borda, a gravidade realiza seu trabalho e em alguns segundos não haverá mais vovô. Mas espera um pouco... Se você matasse seu avô antes mesmo que este possa conhecer a sua avó, você não teria nascido e consequentemente não seria capaz de voltar no tempo e matá-lo. Aqui está o problema, se você nunca existiu e nunca matou seu avô, não teria como ele ter sido morto por você, e como você não o matou, ele ainda está vivo mas isso significaria que agora sim você poderia estar vivo e agora poderia voltar no tempo e matá-lo de uma vez por todas e assim o "loop" eterno continuaria. Isso é chamado de o "Paradoxo do Avô" ou "Grandfather Paradox" em inglês, esse paradoxo lida com viagem no tempo em uma escala significante, então porque não começamos com algo menor? Digamos que eu e você estamos usando relógios idênticos, e nós os sincronizamos logo antes de eu ir para o espaço, na nave espacial eu estou viajando à 28.000km/h em relação à Terra, se eu orbitar por um tempo ao redor do planeta antes de voltar ao solo, quando compararmos as horas nos nossos relógios, perceberemos que menos tempo se passou para mim, uma diferença de tempo muito pequena mas ainda sim ela existe. Isso é chamado de dilatação do tempo, e simplesmente significa que de acordo com a teoria da relatividade de Einstein o tempo medido ao longo de trajetórias diferentes é afetado por diferenças entre gravidade ou velocidade (as quais afetam o tempo de diferentes maneiras). Um exemplo de dilatação do tempo é quando comparamos a passagem de tempo em uma estação espacial com a passagem de tempo na Terra, após passar 6 meses na estação espacial, astronautas envelheceram aproximadamente 0,005 segundos a menos do que as pessoas que estavam na terra, claro que é uma quantidade de tempo bem insignificante, mas seria bem mais aparente caso aos astronautas fossem capazes de viajar em uma velocidade mais próxima da velocidade da luz. Curiosamente, os efeitos da dilatação do tempo são razoavelmente pequenos até cerca de 70% da velocidade da luz, no entanto, assim que atingirmos 75% ou mais, os efeitos ficam mais dramáticos. Agora pense aqui comigo, é agora que as coisas começam a ficar um pouco esquisitas. Possivelmente o aspecto mais estranho da teoria da relatividade especial é que as distâncias se encurtam na direção do movimento, quando pensamos em viajar para um ponto que está à 10 anos luz de distância à 90% da velocidade da luz, você esperaria que demorasse 11 anos certo? Esse não é o caso, exatamente. Para um observador estacionário, pareceria sim que o corpo demoraria 11 anos, mas para os observadores que estão "dentro" desse corpo, não só o tempo mas a distância também dilataria e então para estes demoraria apenas 4.4 anos. Quer brincar com a dilatação do tempo pra tentar entender melhor tudo isso? Vou deixar aqui um site para uma calculadora de dilatação de tempo que achei, que me ajudou muito: (não tenho permissão para inserir links externos porém o nome do site é: "Time Dilation Calculator").
Depois de processar isso tudo, é comum acharmos tudo isso surreal e fascinante, porém isso é realmente viagem no tempo? Talvez não da forma que estamos acostumados a imaginar, mas de acordo com a natureza do espaço-tempo, é sim. Se você retornasse pra casa depois da sua breve viagem à 90% da velocidade da luz, você seria aproximadamente 9 anos mais velho enquanto todas as outras pessoas que ficaram na terra durante a sua viagem envelheceriam na verdade 22 anos. Logo, tecnicamente você viajou 13 anos ao futuro em relação ao seu tempo no espaço. Mas até agora, só exploramos viagens no tempo para o futuro, será que é possível viajar de volta no tempo? De acordo com algumas teorias, tipo específicos de movimento no espaço podem permitir viagem no tempo para o futuro ou passado, se esses movimentos e geometrias fossem possíveis, contudo, esse é um grande SE. Para isso, seria necessário algo como uma curva fechada em tempo real, que é um "loop" fechado no espaço-tempo, que teoricamente poderia permitir um objeto a retornar para seu passado. A ciência por trás da viagem no tempo para o passado é incrivelmente complicada (menos pra Einstein rs) e especulativa, muitos cientistas hoje em dia acreditam que não seja possível mesmo por causa do problema da causalidade, isso nos leva de volta ao paradoxo do avô, se de fato esses cientistas estão corretos e viajar para o passado pode de fato causar um paradoxo, então temos nossa resposta: viajar para o passado é impossível. Todavia, se o princípio de autoconsistência de Novikov estiver correto ainda há chances, esse principio defende que se há algum evento existente que causaria um paradoxo ou qualquer mudança ao passado, então a probabilidade desde evento é 0, logo seria impossível criar paradoxos de tempo, infelizmente (para os aspirantes à viajantes no tempo) o principio de Novikov não é amplamente aceito. Outra possibilidade seria os buracos de minhoca, que são tecnicamente permitidos pela relatividade geral. Para viajar no tempo usando os buracos de minhoca, estes teriam que ser buracos de minhoca transversais (se preparem para mais maluquices do espaço-tempo), para poder usar esses buracos de minhoca é necessário que sua criação seja de uma das duas formas explicadas a seguir: um lado do buraco teria que ser acelerado à uma porção significante da velocidade da luz e então trazido de volta ao ponto de origem, a dilatação do tempo resultaria em uma entrada de buraco de minhoca acelerada, envelhecendo menos que o lado estacionário (visto por um observador externo) ou um lado do buraco teria que ser colocado dentro do campo gravitacional de um objeto com a gravidade maior do que a da outra entrada e então retornado para uma posição perto da outra entrada. Sim, são conceitos muito complicados mas uma maneira mais fácil de entender seria imaginando uma folha de papel (representando o espaço-tempo), um buraco de minhoca é um área de espaço-tempo deformado com uma entrada e uma saída, que você pode representar e imaginar como se o papel estivesse dobrado ao meio com um buraco atravessando as duas partes dobradas do papel, como um atalho de tempo e distância entre dois pontos, o problema com os buracos de minhoca é que você não pode voltar para além do ponto de origem deste, então é mais como um caminho através do tempo ao invés de um mecanismo que te levaria de trás pra frente de um tempo para o outro. Em conclusão, é possível sim viajar no tempo para o futuro mas viajar para o passado é provavelmente impossível, claro que a ciência da física quântica e da viagem no tempo é incrivelmente vasta e muito além do alcance da maioria das pessoas, logo nós estamos provavelmente perdendo um elemento crucial para entender exatamente como o espaço-tempo funciona, mas quem sabe? Talvez alguém do futuro chegue no nosso tempo e nos dê a chave para desvendar esse mistério... ou isso causaria um paradoxo? O que vocês acham?

Acho incrível!! Penso que, se alguém pudesse viajar através de uma máquina do tempo por exemplo, então ela já existe, porque num futuro ela foi criada e essa pessoa certamente viajou, e pode ter mudado a ordem de algumas coisas.... A série alemã Dark, da Netflix mostra esse tempo cíclico, e apesar de ser muito fictícia, despertou em mim uma grande curiosidade na ciência do espaço-tempo.

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Uma representação de como o tempo funciona em Dark. Essa imagem é inspirada num símbolo viking se não me engano...

Caio Alves Oliveira escreveu:Existe alguma relação da Teoria da Relatividade Geral com a Teoria dos Buracos negros, visto a relação de espaço-tempo?

Sabemos da complexidade de se comprovar uma teoria. Graças a observação da estrela S2 no centro da Via Láctea, ela próxima a um buraco negro e com massa 4 milhões de vezes a do sol.
Foi possível detectar que a velocidade atingida pela estrela era muito expressiva, de quase 3% a velocidade da luz, comprovando a teoria de Einstein a respeito da influência de um campo gravitacional intenso sobre um objeto espacial: a variação do comprimento de luz emitida pela estrela S2 apresentava os mesmos índices calculados pela Teoria da Relatividade Geral.

Fonte: http s://ww w google.com/ amp/s/revista galileu.globo.com/amp/Ciencia/Espaco/noticia/2018/07/teoria-da-re latividade-de-einstein-e-comprovada-em-buraco-negro .html.

Vídeo da estrada S2: htt ps: //yout u.be/0Bf9 HTUxslE
Obs: só juntar os espaços no link

Bem interessante. Um caso curioso é que na série Flash essa teoria que vc citou é realizada ele corre na velocidade na luz ao fazer isso ele consegue abrir um buraco onde ele entre e viaja para o futuro

Dilatação do tempo é o mesmo fenômeno representado em interestelar?

(AVISO: SPOILERS DE VINGADORES ULTIMATO) Uma curiosidade que de certa forma se relaciona com a teoria da relatividade ligada ao universo Marvel, é que se pensarmos nos poderes da Capitã Marvel como conseguir se locomover na velocidade da luz é possível ela viajar no tempo como descrito por Heber no postagem. Muito Interessante e bem feito!!

Fontes: Filmes/Quadrinhos da Marvel

Por incrível que pareça, esse conceito não é uma piração de Christopher Nolan, diretor de 'Interestelar': a teoria da relatividade introduzida por Albert Einstein desmontou a ideia de que o tempo se comporta de maneira uniforme em todos os pontos do universo, como acreditavam os físicos clássicos. “A passagem do tempo é relativa, isto é, depende das condições físicas em que você está e de como está o espaço-tempo ao seu redor”, afirma Mateus Ferreira, professor de física do colégio Vértice.
O espaço-tempo é como o universo se comporta em relação às distâncias e à passagem do tempo. Para a física moderna, condições particulares como campos gravitacionais fortíssimos ou velocidades próximas à da luz influenciam diretamente nossa percepção temporal. “Um segundo nem sempre dura um segundo, e um metro nem sempre é um metro. Medir essas grandezas é relativo”, diz o professor.

Em Interestelar, a nave se aproxima de um planeta localizado próximo a um buraco negro, fenômeno que gera uma deformação profunda no espaço-tempo. Para as pessoas que estão perto desse local, a passagem temporal é muito mais lenta em relação a um indivíduo que está distante dessa região. Mas é melhor parar a explicação por aqui, antes de ultrapassarmos aquela tênue barreira de spoilers que pode acabar com algumas amizades.
Fonte:revista Galileu

Resposta a Gabriel Santos
SPOILER DE VINGADORES

Podemos falar da cena que Tony descobre sobre a viagem, cena essa que ele usa o universo quântico para validar a viagem na trama.

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Julia Lorentz escreveu:

Copyright 2019

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Maluco, vocês não perdoam nem o copyright... ashasdhfashdfha